Odeio-te sofá!

É tão bom chegar a casa e sentar-me no meu belo sofá, com aquele tom bege e aquele ar confortável e aconchegador, é difícil resistir. Acho que nestas férias essa magia dissipou-se. O meu sofá tornou-se o meu melhor amigo e ao mesmo tempo o meu pior inimigo.
Dado que tenho passado os dias em casa, é nele que me revejo todos os dias, sentada ou deitada, a ver tv, filmes, séries e todo o tipo de coisas que passem hoje em dia naquele pequeno ecrã. É nele que me vejo a comer aqueles doces deliciosos com que a minha mãe enche o frigorífico todos os dias. É nele que durmo confortavelmente quando a preguiça é grande demais para me dirigir à cama.
Mas também é nele que vejo passar as minhas férias, sem sair de casa, sem fazer programas, sem ver a luz do sol. É nele que me refugio quando me apetece fugir do mundo, simplesmente porque já estou cansada dele. Talvez seja por isso que os meus dias sejam um pouquinho mais escuros do que o habitual…
Por isso, só me resta dizer: Odeio-te sofá!! Odeio-te por me fazeres passar as férias num marasmo total, a estupidificar em frente a uma tv…qual energúmeno!

PS: Tenho que começar a sair mais vezes de casa…
PS2: Bem…vou voltar para o meu sofázinho…

(...)
"Got the feeling this could take a pretty long while, to find that smile
I'll put my faith in another piece of good advice, well I tried that twice
Waiting for a little something more, to inspire, take me higher"
(...)

Jamie Cullum - It's about time

Quase...

Desfaz-se o tempo em rotinas e vontades
Em projectos e verdades
Em desgostos que se alastram
Em vestígios distorcidos
De nascentes que encontramos
E é sempre quando seca que
Tudo se tem que se agarrar
Tudo o que faz fugir
E a verdade passa a estar
No fundo dum copo cheio do que se quer ser
E a beata no chão que faz os olhos arder
É a nova moda das crianças que ainda estão a aprender
Como têm que estar e andar e beber
E dançar e comer e falar e ouvir
E sentar e sorrir pra saber existir aaaahhhhhh…

Só eu sei ver o sol nascer
Só eu sei ver o sol nascer

Desfaço-me em pedaços, em retratos em…
Mentiras que trocámos e abraçámos sim
Fugimos mas voltámos
E o que presta, o que
Resta em nós…
Num fim de festa onde…
Todos sabemos quem somos
Ou quem não se quer lembrar
Ou quem precisa de estar
Perdido noutro sonho
A mesma noite, o mesmo copo,
O mesmo corpo, a mesma sede que não sabe secar
Onde se encontra sem se procurar
Onde se dança o que estiver a tocar
Muito fumo muito fogo muito escuro
Quando somos o que queremos
Quase somos o que queremos
Quase fomos o que queremos aaaaahhhhhhhh…

Só eu sei ver o sol nascer
Só eu sei ver o sol nascer

Quase fomos o que queremos
Quase somos o que queremos
Quase fomos o que queremos
Quase somos o…

aaaAAAHHH
Só eu sei ver o sol nascer
Só eu sei ver o sol nascer
Só eu sei ver o sol nascer
Só eu sei ver o sol nascer

Toranja - So eu sei ver o sol nascer

Nem sei bem por onde começar...

E tudo começou com uma longa viagem num carro com cinco meninas, cheias de vontade de ir à aventura, de sentir o que é estar longe de casa, sem dar justificações a ninguém e fazer o que a maré assim ditar. Sem dúvida foi o que aconteceu!!!
Mais uma vez trabalhamos que nos matamos, mas fizemos amigos, conhecemos pessoas muito diferentes, revemos pessoas que já não víamos há demasiados anos...Enfim, mais uma vez a magia reinou entre nós, e mais uma vez crescemos um bocadinho!
Nada mais me resta que agradecer às minhas companheiras e aos restantes que fizeram parte da minha vida durante estes dias no Festival de Sudoeste!

Mas a aventura não terminou por aqui...



Logo de seguida, segui a rumo a Santarém para passar finalmente umas férias descansada! Sem dúvida que foram os dias muito bem passados. Já sentia saudades de estar assim com o pessoal!
Ahhhh, e há que recordar os sítios por onde passei no intermédio destas viagens, nomeadamente Porto Covo!É lindo sem dúvida!

Pronto, e para já é tudo, mas estas férias não terminam por aqui!!hihihi!!!Depois conto tudo!!:P