Hoje acordei sobressaltada, com vontade de gritar ao mundo, com vontade de gritar com o mundo, de o atirar ao ar, abaná-lo com todas as minhas forças, amarrotá-lo e deitá-lo ao lixo. Nunca pensei que tanta coisa, ou quase nada, pudesse significar o mundo, o meu mundo! Sou nada mais do que um brinquedo num emarenhado de teias que se fundem continuamente e acabam por não deixar nada! Mas no fundo, sou eu a grande culpada, que procuro incessantemente o nada, um todo que não existe para lá de mim...Então volto à velha questão, tão velha que já nem sei o seu início, o seu propósito...no entanto...permanece!