"Esta casa fica mais pequena de dia para dia! Parece que resolveram cortar as paredes, torná-las menos resistentes, miná-las um pouco mais! Encolho a olhos vistos e, aparentemente não importa que o meu mundo se tenha reduzido a umas quantas paredes obsoletas e umas quantas figuras que já não sabem o que dizem.
O mundo encolheu, eu encolhi! Olho para os outros e não me revejo em ninguém, nem num único olhar…parecem-me todos estranhos e com vidas banais. Se calhar sou eu que continuo a ver o mundo aos quadradinhos, onde cada um deles é tão fácil de alterar, mudar de sítio como bem me apraze.
Pois cheguei ao limite da pequenez, cansada de ser posta de lado por esta coisa chamada vida, por mim própria (...)":

"I'm gonna do what I don't want to..."

Porque as pessoas vão e vêm...

"Para as minhas sopeiras do coração!!!! O Verao de 06 fica assim num cantinho especial!!!:"
Mafinha

Pelos dias em que não temos nada para dizer, pelos dias em que o disparate reina, pelos dias em que não tens resposta, pelos dias em que me aturaste e, apesar de tudo te mantiveste fixa, pelos dias que ainda virão, pelos dias bons ou maus, pelo dia em que nos iremos rir de tudo isto e guardar tudo isso bem direitinho nesse cantinho especial...até esse dia: Obrigada!!!:P

Sometimes I really am such a fool!!!

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E viva ao acaso!

Parece incrível que uma amizade de mais de dez anos seja ditada pelo acaso, pelo destino, pelo factor sorte! Porque de certa forma é uma sorte encontrar-te de longe a longe (apesar de morares aqui ao lado), rever esse sorriso e essa vontade de viver e constatar que crescemos, que somos pessoas bem diferentes do que éramos e que no fundo temos vidas bastante opostas. Mas nem por isso deixamos de ter assunto, de ter histórias para contar, de atropelarmo-nos nas palavras de tanta coisa que queremos contar num tão curto espaço de tempo.
É incrível que, depois de tanto tempo, continuamos a ter a mesma sensação...E ao fim do tempo que o acaso nos concede, acabamos sempre com um adeus, com um aperto na barriga e um..."até ao próximo acaso!"

Quem me repara a alma...

Lá Fora Há Lugar

(letra de Jorge Palma / música de Lúcia Moniz e Donovan Bettencourt)

"Sinto o sangue dar-me a volta
sinto a vida andar à solta
Desdobro o mapa e vejo o tempo em movimento
Descubro o espaço, apago a luz do apartamento
- Deixo a noite nascer...
Eu investigo, não invisto em qualquer estrela
Quem me repara a alma
Se eu der cabo dela
- Solto quem me prender
Lá fora há lugar
À espera de mim
Sereno, sincero
Ninguem me afoga a fonte de cada momento
Ninguem me enterra a raíz do pensamento
Ouço as penas voar...
Sacudo o saco do segundo que demora
Enchi saco, eu só quero é ir-me embora
deixo as asas dançar...
Lá fora um lugar à espera de mim
Despido, desperto
Bebo o fogo, racho tábuas
Furo os ventos, rasgo as águas."

"Sabes que se lê para além das palavras?"

Sabes que muitas vezes os silêncios magoam mais do que mil palavras?

Magoam mais do que um discurso obsoleto, repetitivo e caquético, decorado na ponta da língua, pronta a soltar-se sempre que seja necessário?

Sabes o quanto magoa não saber o que fazer para atenuar a dor?

Quantas vezes já te questionaste acerca do que aconteceu, do que podias ter feito para alterar o rumo de tudo?

Às vezes deve-se deixar o universo dizer-nos o que temos que fazer, e não culpá-lo quando a vida subitamente decide virar a esquina à procura do próximo abrigo…

A minha segunda casa durante o próximo ano, a partir de quarta-feira!